Muitas vezes, na produção de um jogo é normal que se retirem muitos elementos (o Grand Theft Auto San Andreas original teria dois DVDs de tamanho enquanto o que foi lançado teve apenas um). Isso se deve por vários fatores, assim como extremo cuidado da produtora e um exemplo comum é a fase Hidden Palace no Sonic 2 que continua no cartucho, mas não é acessível normalmente. Mas aqui no caso, vamos mostrar coisas que ainda estão no código e são acessíveis no jogo e não deveriam estar lá, seja por esquecer de substituir um nome ou mesmo por alterar alguns detalhes mais próximo do lançamento. Vejam:
Virtua Fighter, que foi o jogo de luta pioneiro 3D, era para ter um protagonista diferente. Atualmente, considera-se que o protagonista (e principal figura da série) seja o japonês Akira Yuki, mas bem antes disso, o protagonista não seria dessa nacionalidade.
Originalmente, seria chamado de Siba (??, Shiba) era um lutador árabe usando turbante, camiseta branca aberta no peito (ao estilo de galã de filme dos anos 80), cinto azul e calça verde, além de lutar descalço. Ele, por fim, voltaria a lutar no Fighter Megamix, que coloca personagens de Virtua Fighter contra os de Fighting Vipers, de Sega Saturn, muito mais como uma homenagem do que a volta do personagem para a série, que dessa vez não luta com mãos nuas, mas sim, munido de espada. Não achei razões para o motivo dele ser retirado, mas o site Hardcore Gaming 101 conta que ele não era muito popular durante a fase de playtest. Daichi Katagari, que era o coordenador do jogo, revelou ter uma “quedinha” pelo personagem, mas nunca mais foi utilizado. Veja abaixo várias imagens do beta:
Grupo diz ter em mãos uma das versões de RE1.5 e pretende lança-la em breve!
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Um dos maiores segredos da CAPCOM está guardado há pelo menos 15 anos em alguma gaveta empoeirada, bem longe do alcance do público: a versão cancelada de Resident Evil 2 (Bio Hazard 2, no Japão), apelidada de Resident Evil 1.5.
Só pra lembrar, a continuação do grande sucesso da CAPCOM foi cancelada quando estava por volta de 80% concluída, devido à insatisfação dos produtores com o game. O projeto recomeçou do zero e deu origem ao RE2 que todos conhecemos. Os detalhes e imagens do jogo foram amplamente divulgados e estão por aí na rede, mas nunca ninguém conseguiu pôr as suas mãos nesse valiosíssimo protótipo.
A ROM com a versão preliminar do Sonic The Hedgehog de Mega Drive é uma espécie de Santo Graal dos fãs do personagem. De acordo com Yuji Naka, após usarem esse protótipo para apresentar o game em um evento, o cartucho deu chá de sumiço e nunca mais foi encontrado. Desde então, o único material que serve como prova de que esta versão existiu baseia-se em fotos das revistas de videogames da época, que mostram cenários de fundo, elementos de fase e várias outras coisas de forma diferente em relação ao que conhecemos na versão final. Até hoje, várias demos e versões protótipo dos jogos do Sonic foram desvendadas, adquiridas e publicadas na Internet; menos esse protótipo, cuja revelação poderia trazer sérios problemas a quem o adquiriu, afinal de contas, o cartucho originalmente foi roubado, não é?
Lembra das trapalhadas da Sega no ano passado com o vazamento de imagens de uma versão protótipo de Sonic 4? Sim, aquela onde o Sonic não corria direito e havia aquela infame fase com o carro de mina… Lembrou? Então, a versão final continua fedendo em alguns aspectos, mas a Sega mostra ao mundo que poderia ter sido muito pior.
“Mas como?” você me pergunta. Simples: durante o lançamento de Sonic 4 para a rede japonesa do Wii, a empresa acidentalmente colocou para download uma versão protótipo do game, que ficou lá por pouco tempo até perceberem a m@(& que fizeram, substituindo pela revisão correta do jogo. Porém, o pouco tempo foi suficiente para que alguns usuários baixassem o jogo, que acabou armazenado no console. O resto é história. O arquivo do jogo, de nome “ps-wsnj”, já está por aí em vários servidores de download.
Um cara decidiu então jogar essa versão e disponibilizar gentilmente o vídeo no Youtube. Foi constatado que essa revisão é um pouco mais atual que o protótipo que vazou no 1º semestre de 2010, mas que ainda assim mantém grande parte dos elementos que haviam naquele build, como por exemplo, os infames Act 2 da Casino Street – que dá uma agonia só de assistir, aos 9 minutos do vídeo – e da Lost Labyrinth, aos 20 minutos. O nome “Partner.net” refere-se à rede de jogos alternativa disponibilizada apenas para desenvolvedores.
A listagem total das mudanças percebidas até agora está abaixo:
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Link consertado! Culpa do WordPress, que bagunçou a formatação. Mas não tem problema. Consertei o link e, por precaução, subi…
Valeu, Allan! Aproveitando, o título desta matéria é uma referência a uma outra matéria clássica do blog, referindo-se às músicas…
São bugs bem interessantes. Bora testar eles!
Interessante!
Boa, Quiof! Exatamente nesta edição da Ação Games.