Já jogou Bayonetta? Não? Faça isso antes de morrer, por favor. Sério: até agora, é um dos jogos em que mais me diverti aqui desde que comprei o Xbox 360, e inclusive pesou bastante no fato de ter escolhido a caixa preta maldita ao invés do Playstation 3, uma vez que o console da Sony recebeu uma conversão bem maltrapilha. O jogo da Platinum Games é espetacular, extravagante, extremo. É como se não existisse limite no exagero; a cada momento, um bombardeio de excelentes visuais, criaturas enormes e cenários épicos. Tudo apresentado através de gráficos sensacionais e uma trilha sonora incrível, misturando jazz e música clássica, acompanhados de uma jogabilidade fluida e divertida. A única lamentação está na história e no roteiro, que não apresenta muita coerência. Porém, definitivamente, a narrativa serve aqui mais como acessório para as estripulias interativas de Bayonetta, que são o foco do jogo.
E o impossível parece estar tomando forma: O guitarrista e antigo líder da banda Koichi “Mickey” Namiki (que também foi responsável por trilhas de jogos como Galaxy Force, Super Hang On e a versão Arcade de Super Monaco GP) declarou em seu blog o desejo de reunir mais uma vez a S.S.T Band, o grupo musical oficial da Sega responsável por diversos arranjos das trilhas sonoras dos jogos da empresa. Iniciada em 1987 como pioneira nesse sentido, a banda declarou seu fim durante a apresentação do Game Music Festival ’93, e desde então tem sido rememorada pelos fãs da Sega e de seus tempos áureos. Leia mais…
Antes, uma breve explicação: Vocaloid é um software musical capaz de sintetizar vozes apenas digitando a letra da música e sua respectiva composição. Lançado em 2004 pela Yamaha, o aplicativo conquistou o Japão. Diversos vídeos são postados no Youtube e no Nico Douga (site de vídeos japonês) com inúmeras versões de músicas famosas feitas no Vocaloid. O software possui várias versões, uma para cada “cantor” que, no caso, são personagens que dão nome ao respectivo lançamento do programa. A personagem de maior sucesso se chama Hatsune Miku.
Dada a devida proporção do fenômeno, a Sega lançou para o PSP o Project Diva, um jogo de ritmo baseado em canções que utilizam os arranjos do Vocaloid. Estrelando Hatsune, o game teve uma ótima receptividade, tendo inclusive um port para os arcades.
Como o jogo é da Sega, não podia faltar uma música clássica de algum jogo da empresa. E a escolha não poderia ser melhor: Magical Sound Shower, uma das músicas mais icônicas da empresa – e uma das mais remixadas/rearranjadas/assoviadas/whatever – tem sua versão para o jogo. Parece que foram aproveitados alguns arranjos da versão que a SST Band fez para a música, em 1987, porque a percussão e o piano são praticamente idênticos
Confira o videoclipe, e sinta a brisa (tente evitar relacionar as letras em japonês com palavras em português, por favor)
Na trilha sonora do jogo, há uma versão estendida, que termina com uma referência a um outro jogo daSega. Tente descobrir qual:
A S.S.T Band foi um enorme sucesso para a sua época, produzindo um total de 13 álbuns, sem contar as compilações e lançamentos em vídeo. Nesta segunda parte da matéria sobre a melhor banda de Game Music de todos os tempos, acompanhe toda a discografia da banda, com diversos arranjos das trilhas de maior sucesso da Sega disponíveis para download!
Muito antes do oc-remix, muito antes das bandas covers… Havia a SST Band!
A ideia desse especial é mostrar que. no Japão, o mercado de Game Music já existe desde os seus primórdios – tanto que, a partir da segunda metade dos anos 80, as próprias empresas desenvolvedoras de jogos patrocinavam seus músicos para formarem bandas, e assim, rearranjar com instrumentos mais próximos à nossa realidade aquelas canções que entravam na mente através dos sintetizadores limitados dos consoles e das placas de arcade.
Nessa primeira matéria, um especial de duas partes sobre a banda pioneira: a S.S.T Band, da Sega.
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@João Marcos Martins Eu acho que o que influencia muito nesta questão de preferir um ou outro varia de acordo…
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