O Nintendo 64 e seu áudio lamentavelmente mutilado
O Nintendo 64 era demais. Sem sombra de dúvida. Na época em que eu jogava muito esse console, não pensava de jeito algum em trocar pelo Playstation – se bem que, lembrando bem, houve uma época em que acabei me rendendo à Sony, fazendo ocasionais trocas de videogame com os amigos. Enquanto eles se acabavam com os meus cartuchos de Mario Party e Smash Bros, ia descobrindo clássicos como Metal Gear Solid, Ridge Racer Type-4, Dino Crisis 2; muita coisa boa, apesar dos load times e das texturas tortas que às vezes não suportava (e também de ter que virar o videogame de cabeça pra baixo para os vídeos não travarem).
Porém, jogando no Playstation, também descobri uma realidade cruel: o som do Nintendo 64 era fecal. E não era apenas algo que fedia. Era de fato uma deficiência grave do console, algo que definitivamente não foi uma prioridade na engenharia do sistema. Se já não bastava o fato de o videogame utilizar o cartucho como mídia de armazenamento, com limitada capacidade de memória (impedindo o uso de muitas vozes em alta qualidade), o hardware não tinha nem mesmo um chip sonoro, ou uma CPU dedicada ao áudio, nada! Todo os efeitos e músicas, todo o programa de sequenciamento, a descompressão, enfim, todo o som tinha de ser gerado via software, ou seja, competindo no mesmo espaço onde parte da programação do cartucho era processada, prejudicando o desempenho do jogo.
Não sei porque cancelaram esse chefe, mas seria interessante ve-lo no jogo, mas fazer o que?
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Verdade, Pablo! É igual o Street Fighter 2 da Yoko Soft pro NES. Era o que tinha e, mesmo considerando…