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Maratona Passagem Secreta Game Movies: Wing Commander – A Batalha Final (1999)

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Introdução

Bem-vindos a uma nova matéria da Maratona Game Movies do Passagem Secreta – a primeira de 2011. Desta vez, como já perceberam, estaremos comentando e analisando o filme Wing Commander – A Batalha Final, de 1999.

Wing Commander é uma clássica e famosa série de games para PC, basicamente shooters em primeira pessoa com temática espacial. Garanto que muitos aqui até conhecem a série pelo nome ou que já tenham jogado um ou outro game, talvez suas versões para consoles, mas possivelmente poucos (a não ser os mais retro-gamers) tenham de fato jogado e acompanhado a série pra valer.

Nenhum dos membros do blog é profundo conhecedor desta série, mas como venho a acompanhando desde o seu início, apesar de ter pouco jogado o game, esta matéria foi incumbida a mim. Então vamos lá!

Trailer oficial

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Wing Commander – O game

Wing Commander - boxAntes de analisar o filme, vou fazer aqui uma breve explanação do que se trata o game, tanto para quem pouco o conhece quanto para refrescar um pouco a memória.

Wing Commander é um daqueles jogos que nos fazem lembrar de como era maravilhoso jogar um game de PC em sua era de ouro. Seu criador, Chris Roberts, é um gênio conhecido por criar não apenas jogos, mas universos completos. Foi assim não só com Wing Commander, mas também com a série Ultima. Não por acaso o lema da saudosa companhia Origin era “Criamos Mundos“.

E este mundo criado por Chris era uma espécie de Star Wars, onde era possível participar de batalhas espaciais, com controles, gráficos, som e complexidade inovadores para a época (1990), além de uma densa história por trás dos personagens e briefings de missões. Após as batalhas, podia-se conversar com os colegas num bar ou visitar salas da estação – tudo com uma marcante ambientação de pouca luminosidade. Dependendo do desempenho do jogador em determinadas missões-chave, sua carreira poderia progredir ou tomar outro rumo.

O jogo é enorme e demorou muito tempo para ser feito, numa época em que ainda era possível encontrar games sendo escritos por um programador apenas com um PC em sua casa. Ele conta a história da guerra,  que já dura décadas, entre os humanos e a raça alienígena Kilrathi – esta, destinada a exterminar a raça humana. Wing Commander não é simplesmente um game de tiro espacial com estilo arcade como por exemplo o seu contemporâneo TIE Fighter. As batalhas espaciais são apenas um pressuposto para dar vazão a todo um universo, que teve mais 5 continuações e um sem número de spin-offs, sendo o último Wing Commander Arena (2007), para o Xbox Live, além de versões para AmigaSega-CDSuper NES3DO, entre outras.

wing commander - kilrathi

Os temidos Kilrathi

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O Filme

"Que a genética esteja com você".

“Que a genética esteja com você”

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Dois anos depois do lançamento de Mortal Kombat – A Aniquilação, que aniquilou qualquer esperança de bons filmes baseados em games sejam lançados, eis que em 1999 surge Wing Commander – A Batalha Final (sufixo este exclusivamente tupiniquim). Foi dirigido por Chris Roberts (o criador do game) e escrito por Chris Roberts e Kevin Droney.

A história se passa no ano de 2564, e narra a guerra entre a Confederação Terrestre e o império Kilrathi, uma raça que se assemelha muito a… felinos(!?). Os impiedosos inimigos, planejando acabar com a raça humana, roubam um poderoso instrumento de navegação espacial e agora rumam em direção à Terra. Puro clichê espacial, aliás.

KilrathiSeria um Kilrathi?

A única esperança da Terra para impedir o iminente ataque é um esquadrão de jovens pilotos espaciais de elite: Christopher Blair (Freddie Prinze Jr.), seu melhor amigo Todd “Maniac” Marshall (Matthew Lillard) e a bela Jeanette “Angel” Deveraux (Saffron Burrows), comandante do esquadrão, a qual desperta uma certa paixão em Chris.

Chris é um dos últimos descendentes de uma raça variante humana chamada Pilgrin (ou Peregrinos), conhecida por ter habilidades naturais e intuitivas de navegação espacial acima de qualquer tecnologia . Ela foi exterminada numa guerra recente com os humanos “normais”, e isso traz problemas a Chris com seus colegas de esquadrão. Seu melhor amigo, Todd “Maniac” Marshall, é o responsável pelas brincadeiras e situações descontraídas do filme, quase sempre repreendidas pela carrancuda Deveraux “Angel”, a Tenente-Comandante. Esta questão dos Peregrinos é originária do filme, sendo ausente nos jogos, a excessão do jogo Wing Commander Arena, que incorporou esta nova raça.

Não é preciso ter jogado o game para entender o filme, embora, claro, conhecer o game ajude a entender um pouco alguns pontos deste último. O filme praticamente ocorre todo no espaço, em naves ou caças espaciais, sem cenas planetárias, por exemplo.

Fotografia

Belas cenas espaciais se salvam

A fotografia espacial é bem construída, mas falta uma variação maior. As naves são legais mas não remetem diretamente às vistas no jogo, embora tenhamos algumas semelhanças e referências diretas, como a Tiger Claw, por exemplo. Os caças são ligeiramente diferentes do game: por mais ilógico que isto possa parecer, eles foram construídos sobre a fuselagem de aviões de caça ingleses, os chamados “Electric Lightning“.

Um ponto forte do filme são as batalhas, que conduzem a algumas das suas melhores cenas. Mesmo assim, muitas poderiam terem sido melhor exploradas em termos de tensão e expectativa.

CockpitÊnfase nas batalhas, imitando o game

Os sons não conseguem chamar nossa atenção durante o filme. Aprendi que quando isso acontece, ou é porque ele conseguiu inserir adequadamente o espectador no filme ou é ruim mesmo e passa despercebido. Acho que no caso de Wing Commander, o som fica num meio termo, mas ainda assim abaixo da média.

Os diálogos são confusos e ruins. Como exemplo cito a frase “Isso é uma sugestão ou uma ordem?” usada exaustivamente durante todo o filme e, convenhamos, não tem a mínima graça ou sentido em quase nenhum momento.

Antes de uma análise mais conclusiva do filme, vamos analisar os atores/personagens.

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Elenco – Personagens

Uma das maiores reclamações dos fãs da franquia em relação ao filme é o uso de atores diferentes do jogo, já grande parte dos personagens são os mesmos. Sim, Wing Commander III e IV, por exemplo, utilizam atores reais nas cenas FMV (Full-Motion Video), como podemos ver no vídeo abaixo (WC III), onde aparece a personagem “Angel”:

Uma curiosidade: Mark Hamill, o Luke Skywalker dos filmes Star Wars, faz parte do elenco de atores do jogo (a partir de 4:44 no video) no papel de Chris Blair.


ChrisPrimeiro-Tenente Christopher Blair (Freddie Prinze Jr.): Ator de filmes adolescentes como “Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado“. Uma atuação muito apagada (como de praxe, aliás) desse ator; nem de longe lembra um personagem principal. Não consegue demonstrar a determinação ou coragem que o personagem requer e acaba sendo encoberto por outros atores com papéis menos expressivos no filme.

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"Maniac"Primeiro-Tenente Todd “Maniac” Marshall (Matthew Lillard): O personagem é o escape cômico do filme e melhor amigo de Chris. As vezes exagera nestas cenas cômicas, mas acho que dos atores mais novos é a melhor atuação (não que isso valha muito neste filme, mas enfim…). Atuou em filmes como Hackers, Pânico 2, Premonição 3 e voltaria mais tarde a atuar num “filme gamer”: Em Nome do Rei: A Dungeon Siege Tale, de 2007.

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"Angel"Tenente-Comandante Devereaux “Angel” Jeanette (Saffron Burrows): Ela é uma ex-modelo inglesa que virou (ou pelo menos tenta virar) atora. Outra atuação fraca, sem dramaticidade e confusa. Seu pseudo-romance com Chris é o mais morno e sem sal desde a muito tempo, numa galáxia muito distante…

Comodoro  Taggart “Paladin” James (Tchéky Karyo): Boa atuação deste premiado ator Turco/Francês. Seu personagem é uma espécie de protetor/tutor de Chris. Cresce em importância ao longo do filme e acaba tomando um papel quase tão importante quanto ao do personagem principal em alguns momentos.

"Rosie"Tenente “Rosie Sister” Sassy Forbes (Ginny Holder): Uma boa atuação desta desconhecida atriz, principalmente quando comparada à de Prinze e Burrows. No filme ela é uma piloto muito hábil, que tenta provar de maneira amigável (e não só amizade…) a “Maniac” sua superioridade em manobras de combate. Sub-aproveitada no filme, poderia ter mais relevância no roteiro.

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Paul (esq.) e Sansky (dir.)Capitão Sansky Lawrence (David Suchet): Atuação competente, embora eu não ache o personagem, capitão de uma nave da Confederação, tão expressivo no filme. David Suchet é um ator bem experiente e premiado, e aqui consegue realizar bem o seu papel.

Comandante Paul Gerald (Jürgen Prochnow): Típico personagem antagonista, que causa diferenças no grupo dos “mocinhos”. Aqui, ele entra em conflito com as raízes peregrinas de Chris, o qual é constantemente acusado de ser um sabotador ou não confiável. Outra boa atuação, embora não tenha um papel tão importante no filme.

Almirante Tolwyn

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Almirante Tolwyn Geoffrey (David Warner): Um grande ator, com uma vasta carreira em filmes como Titanic, Tron, Star Treek;  dublador de jogos (Fallout, Baldur’s Gate II: Shadows of Amn). Muito boa atuação no papel não tão representativo de Almirante Geoffrey.

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Análise final

Wing Commander – A Batalha final é um filme com muitos problemas e alguns méritos. É um dos poucos filmes dirigidos e escritos pelo próprio criador do game – o que percebe-se, não é suficiente para criar um bom filme. É preciso experiência cinematográfica. Chris Roberts, na sua primeira direção de um filme, não conseguiu tirar bons resultados do jovem elenco de atores promissores, sendo que nesta questão, quem salva o filme da total bancarrota são os atores mais experientes, sem muita importância no roteiro.

O roteiro é confuso, com péssimos diálogos, como já dito. O filme foca demais no esquadrão de jovens pilotos e esquece de todo o entorno, como os outros membros da Confederação – ou ela própria, os inimigos Kilrathi, e muitos outros aspectos dos jogos que foram deixados de lado. Embora tenha um desenvolvimento interessante em alguns aspectos, o filme termina e deixa a sensação de que falta algo ou alguma coisa não foi bem explicada. Faltam amarras coerentes e sobram clichês comuns em filmes do gênero.

A forma como os Kilrathi são representados no filme é motivo de piada: parecem bonecos (mal) articulados, quase um cospobre dos Kilrathi dos games. Para não deixar o vexame tão evidente, as poucas vezes em que aparecem, são cobertos por uma espécie de nuvem verde (talvez sejam originários de alguma Silent Hill espacial, vai saber…). O próprio Chris Roberts, numa entrevista, mostrou seu descontentamento com a representação destes personagens no filme.

Thunder CatsAlgum parentesco? (paper-toy do Tony aqui)

Confesso que para quem desconhece os games da série (ou para os mais novos), o filme pode ser até bom pelas boas batalhas espaciais, efeitos especiais e ação, mas nada que vá fazer você querer subir numa nave imaginária e sair explorando planetas (como na primeira vez em que se joga Star Fox). Mas quanto mais conhecemos os games, pior o filme fica: a diferença de qualidade é enorme e as diferenças dos elementos encontrados nos games não ajudam também.

Wing Commander – A Batalha Final ganhou uma nota de apenas 3.8 no IMDb e foi considerado um fracasso de bilheteria e de orçamento: custou US$ 30 milhões e arrecadou um valor estimado de apenas US$11,578 nas bilheterias. Chris Roberts nunca mais dirigiu nenhum filme após esta sua estréia, se limitando a produzir filmes como O Justiceiro, O Senhor das Armas e Outlander. Em 2009 a Time incluiu o filme na sua lista dos dez piores filmes de games de todos os tempos (o que já seria um pleonasmo por si só).

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Próximo filme:

Lara Croft: Tomb Raider (2001)

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Referências:

Abandonia

Wikipedia [1]

Wikipedia [2]

Idealizador e criador do Passagem Secreta, vencedor do prêmio Top Blog, cientista da computação, pós-graduado em Educação, professor e, nas horas vagas, gamer.

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Categories: Maratona Game Movies
  1. 31, janeiro, 2011 em 14:55 | #1

    Filme estrelado pelo Salsicha e pelo Fred. Só faltou o Scooby-Doo 😛

    • 31, janeiro, 2011 em 16:43 | #2

      Heheh, pior que é verdade! São os mesmos atores.

  2. 31, janeiro, 2011 em 15:03 | #3

    A batalha final mesmo (no melhor sentido: "o fim da picada"). Essa do criador do game se aventurar como o diretor de sua própria criação eu não sabia. Bom, bem que isso acaba apagando qualquer referência de que só "quem entende de videogame" é que pode fazer um filme bom.. de videogame.

    • 31, janeiro, 2011 em 19:19 | #4

      É verdade. O grande Chris Roberts, criador da saga Ultima, fez este filme de um jogo seu e não conseguiu. Isso aconteceu de novo em Prince of Persia, mas lá o criador era formado em Cinema, se não me engano. Como não assisti a esse filme, não sei se ficou bom.

  3. 31, janeiro, 2011 em 18:13 | #5

    Putz, o que o Tchéky Karyo tá fazendo nesse negócio? O cara tem uma super filmografia, fez o Ministro Mishkin em Goldeneye, por exemplo… E aí tá nessa vergonha alheia! Que pena!

    Mas me parece que, de acordo com a sua impressão, Wing Commander padece do mesmo problema do Double Dragon: não fede e nem cheira. Se bem que, comparando os dois, parece que fiquei na vantagem, porque Wing Commander parece ser beeeeem mais chato do que DD. No fim das contas, são dois filmes com atores adolescentes malas.

    • 31, janeiro, 2011 em 18:37 | #6

      Eu achava que o filme fosse pior, sinceramente. Tem algumas coisas que se salvam nele, mas no geral é fraco mesmo. De 0 a 10, nota 4,0. Se o diretor não fosse marinheiro de primeira viagem talvez o filme fosse bem melhor, sem tão sentido como ele é.

      É o que eu falei: uma pessoa que não conheça o jogo, talvez até goste do filme, mas quem conhece provavelmente vai odiar.

  4. 1, fevereiro, 2011 em 07:03 | #7

    eu não conheço o jogo e não assisti o filme portanto nem posso falar muito… vamos ver o próximo (que eu também NÃO assisti…)

    • 1, fevereiro, 2011 em 10:24 | #8

      Eu sabia que a maioria não conhecia nem o jogo, por isso fiz uma introdução dele na matéria. Escrever sobre um filme desses é bem difícil que escrever sobre Street Fighter, por exemplo.

  5. Fermio100
    1, fevereiro, 2011 em 16:13 | #9

    Eu tenho o DVD deste filme, conotei antes de chegar DVD em português nas locadoras, é importado. Acho que comparar com filmes como Mortal Kombat, Double Dragon e outros não é valido. Na minha opinião é um filme que nao tem nenhum compromisso maior, a não ser entregar, assim com Tomb Raider. Gosto do filme, o som, pelo menos na versão importada que eu tenho é muito bom,na qualidade da imagem e os efeitos especiais são bem feitos para a época e apresenta uma das melhores qualidades que u filme pode apresentar, a gente não precisa pensar muito para entender. Tudo o que um filme de ação precisa!

  6. Fermio100
    1, fevereiro, 2011 em 16:16 | #10

    Descuem, esta droga de corretor hortografico muda o sentido das frases. Onde se lê "conotei" leia-se COMPREI e onde se lê "entregar" leia-se ENTRETER.

    • 4, fevereiro, 2011 em 20:30 | #11

      Os efeitos especiais são bons mesmo. Quem se contenta com um filme descompromissado de ação (no caso, espacial) pode até gostar dele, mas na minha opinião falta um embasamento maior na história e no enredo, além dos principais atores decepcionarem.

      O roteiro deveria mostrar um universo por trás do mundinho do filme, o que faria tudo aquilo ser crível e desejar ser explorado pela pessoa que o assiste – coisa que o game faz muito bem.

  7. 2, fevereiro, 2011 em 20:05 | #12

    Engraçado que Wing Commander tinha tudo pra dar um bom filme sci-fi. Mas como isso nunca acontece… pelo menos foi legal ver Mark Hammil num painel grandão na locadora perto de casa e se decepcionar com o longa depois de alugar hehehehe. "Com Mark Hammil, O Luke Skywalker de Star Wars" – tava lá escrito no painel, lembro como se fosse hoje.

    Só um detalhe (que não tem nada a ver com seu post, ou quase nada, rs): Tie Fighter é muito mais que um arcade, é um simulador espacial de verdade – uma obra-prima única no gênero. Wing Commander era ótimo, mas era mais aquele lance daquela fase "interactive movie" da Origin, tudo "muito multimídia"; foi marcante (que PC com placa de som não tinha um "C:GAMESWC" ? 😉 mas Tie Fighter era O jogo do gênero, com uma profundidade em gameplay nunca igualada (sei que você só citou TF, estou apenas aproveitando pra expressar um amor incondicional por ter terminado Tie Fighter, e descobrindo que na batalha final Darth Vader está em seu caça (aquele mesmo de Retorno de Jedi) e você é Wingman dele. Algo sublime, daqueles momentos em que você lembra da noite dessa jogada. O melhor jogo de Star Wars já feito, em minha opinião (e da revista PC Gamer, que tascou um 98% pra ele na época).

    Voltando à Wing Commander… como aquilo fazia vender kit multimídia da Creative Labs……

    • 4, fevereiro, 2011 em 20:36 | #13

      A comparação com TIE Fighter na verdade foi pra mostrar que ao contrário do que possa parecer, no final das contas Wing Commander é um game que dá muito mais importância ao pano de fundo das batalhas do que elas em si, podendo, inclusive, serem monótonas em certos momentos. Não é um game com foco principal na jogabilidade de batalhas espaciais, como TIE Fighter e X-Wing.

      Dizem que Mark Hammil foi contratado para atuar nos games por uma espécie de revanchismo contra os dois games citados acima, baseados no mundo Star Wars (considerado inspiração direta de Wing Commander).

  8. Flavio Master
    5, fevereiro, 2011 em 20:23 | #14

    "Filme estrelado pelo Slasicha e pelo Fred. Só faltou o Scooby-Doo".

    Pensei exatamente nisso. Aliás, Freddie Prinze Jr. é MUITO ruim!

    Que interessante. Temos o criador do game como diretor, o roteirista de Mortal Kombat, e nem isso salva o filme. Mas ainda assim, faço uma ressalva à observação do Mestre Ryu. Não acho que isso jogue por terra que o filme precise ser assessorado por quem entende de games. Penso que, nesse caso, o problema é o fato de termos um "diretor de primeira viagem", ainda pouco maduro para dirigir um filme e com uma péssima escolha de elenco principal. Quem faz o game não precisa necessariamente dirigir o filme, mas sim dar uma assessoria bem atenta. Vide Mortal Kombat.

    Para mim, fica claro que quem dirige um filme ruim desses mas depois é capaz de produzir um filmaço como O Senhor das Armas evoluiu bastante e, talvez, se produzisse um filme de Wing Commander AGORA, com dinheiro e recursos tecnológicos de efeitos especiais melhores, poderia até alcançar suas expectativas.

  1. 31, janeiro, 2011 em 17:18 | #1
  2. 20, maio, 2011 em 00:03 | #2

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