Mega Man Zero – Quadrilogia (GBA) – Zero e Mitologias

Rodrigo Castro Publicado em: 6 de abril de 2008, às 12:34, por Rodrigo Castro

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Referências mitológicas em games não são novidade, nem nunca serão. Jogos inteiros são montados em mitologias específicas (God of War que o diga), e quando bem conduzidos resultam em games que estimulam tanto o prazer de jogar quanto de buscar saber mais sobe o que jogamos. Outros jogos trazem pequenas referências em forma de nomes de alguns chefes ou personagens, mas nada em demasia durante o jogo. Mas notei um jogo, uma quadrilogia em particular, que me chamou a atenção nesse aspecto.

Mega Man Zero, uma das sete grandes sagas da franquia Mega Man (composta também pelas séries Classic, X, ZX, EXE, Star Force e Legends), lançada em quatro jogos para o Game Boy Advance, possui tantas referências que não podem mais serem apenas coincidências. Jogados nos últimos finais de semana (folga da faculdade e de projetos de pesquisas), reparei nessas citações, e como elas definiam suavemente certas nuances do jogo. Com certo conhecimento histórico, puder até prever alguns ataques e elementos desses personagens.

[Observações prévias: não falarei dos outros personagens, como os aliados de Zero, pois os nomes deles são apenas palavras em francês (Ciel é ‘céu’, Serveau é ‘cérebro’, Neige é ‘neve’, etc), que pouco ou nada influenciam na trama, por isso me apegarei aos chefes.]

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Partindo pras análises:

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O próprio nome Neo Arcadia, local onde vivem Reploids e humanos num sistema de perfeição, sob os comandos de X, e que se admite como uma “utopia”, vem de uma idealização de um local perfeito, chamada Arcádia, constante em lendas e poesias gregas como um lugar harmônico e perfeito. Utópico.

Colocarei os nomes dos chefes com essa inspiração, onde se encontram (MMZ 1, 2, 3 ou 4), rápida descrição de poderes e importância nos jogos, e a referência mitológica. Os quatro Generais aparecem em todos os jogos, como inimigos ou citados.

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AnubisAnubis Necromancess (MMZ1), luta no resgate do deserto: ligação óbvia. Anúbis, o deus-chacal da mitologia egípcia, era o responsável pelos mortos e moribundos nas necrópoles (cidades dos mortos), e seus seguidores eram responsáveis pelas mumificações. Além de lutar com um cajado egípcio e colunas hieroglíficas, esse chefão também evocava reploids destruídos, “mortos”, para a luta.

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Maha GaneshariffMaha Ganeshariff (MMZ1), resgate dos dados: é o chefe elefante que encontras quando, depois de desperto, Zero resolve buscar mais dados de si mesmo de onde acordou. O interessante é que Ganesh é uma importantíssima figura da mitologia hindu, com corpo de homem e cabeça de elefante, decapitado quando criança numa luta contra o esposo de sua mãe Parvati. Ela pôs então uma cabeça de animal para ele sobreviver. Detentor de inúmeras qualidades, Ganesh mexe com a inteligência, raciocínio e memória. Memória essa que o chefe tentara roubar do herói lendário no jogo, memórias sobre ele mesmo.

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HanumanHanumachine (MMZ1): depois de muito tentar lembrar e pesquisar a origem desse chefe, descobri que ele baseia-se no deus-macaco hindu Hanuman, um ser de grande força e velocidade que lutou pra libertar a princesa dos céus.

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OuroborosHyleg Ourobockle (MMZ2): Chefe serpente. Creio que seu nome, Ourobokcle, derive de “ouroboros” ou “oroboro”, símbolo alquímico que representa uma serpente mordendo o próprio rabo, o fim em si, o eterno retorno, figura presente em muitas culturas. Num de seus ataques, Hyleg prende você num conjunto de escamas; quadrado, mas se fosse circular você cairia. Retomarei esse ciclo mais futuramente, com outras visões dentro da história de Mega Man.

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FenixPhoenix Magnion (MMZ2): Claramente uma fênix, símbolo hindu, persa e grego de ressurreição e longevidade, é um dos chefes mais interessantes do jogo. Além de teleporte e bilocação (dois lugares ao mesmo tempo, num de seus ataques), assim como o pássaro sagrado, ele tem o peculiar golpe de agarrar Zero e “evocar o passado” quando quatro chefes da saga X te atacam (não sei determinar todos, ainda).

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HeqetBurble Hekelot: Na mitologia egipcía, havia a deusa Heqet (ou Heket), protetora dos partos e das crianças (apesar de ser uma figura predominantemente feminina nas histórias, há versões masculinas da deusa). No jogo, esse chefe se encarega de proteger a Forest of Notus, onde os Baby Elves se encontram.

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Nota: os irmãos chefes Kwagust Anchus (MMZ2) e Herculious Anchortus (MMZ1) não são deuses ou figuras mitológicas próprias, mas como besouros representam também a questão da imortalidade. Tanto o besouro quanto o escaravelho são símbolos de eternidade na cultura egípcia: o besouro por viver bom tempo e trocar de casca quitinosa regularmente, sempre crescendo; o escaravelho, quando rola excrementos pra criar sua casa, representa o eterno caminhar do Sol, do nascente ao poente.

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KappaChilldre Inarabitta (MMZ3): não representa uma criatura em si, mas uma ‘espécie’ de criaturas fantásticas aquáticas orientais. Parece mais um kappa, numa das versões da lenda, pequeno ser que habita lagos e pântanos com grande esperteza e agilidade, assustando especialmente crianças. A criancice do próprio chefe já lembra um pouco esses seres.

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Louva-a-DeusDeathtantz Mantisk (MMZ3): aparentando um louva-a-deus, inseto considerado perfeito e venerado em certos estilos de lutas orientais (como o Tang Lang Quan) e da cultura chinesa, ele é lembrado aqui por lembrar sua própria perfeição no jogo. Quando enfrenta Zero, antes da luta ele fala ser impossível perder para um reploid velho e ultrapassado; logo ele, que se vê como um ápice de design e modernidade (até ser destruído pelo “ultrapassado”).

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CerberusTretista Kelverian (MMZ3): Enorme, com ombros em forma de cachorro que te atacam. Seu segundo nome provavelmente deriva de Kerberos, Cérbero, o cão de três cabeças da mitologia grega.

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Cubit Foxtar (MMZ3): Chefe raposa que guarda uma usina de força. Lembro dele aqui pois num de seus ataques, a raposa se reveste de nove chamas e ataca. A lenda japonesa da raposa de nove caudas (onde tocar numa delas resultaria num azar de séculos) se popularizou com animes como Pokémon e Naruto.

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O último chefe, Omega, me fez pensar numa coisa. Ele, o ultimate reploid, cujo adjetivo reflete no nome (última letra do alfabeto grego), também é, no final da trama, quem possui o corpo original de Zero (cujo ‘coração’ foi transplantado para uma cópia, o atual corpo dele), sendo assim o Original, o Inicial, o Alfa. Brincadeirinha de “alfa e ômega” dos produtores?

Agora partindo para Mega Man Zero 4. O jogo é recheado de referências mitológicas, partindo da catástrofe que o vilão Weil quer criar: a queda de uma nave na Área Zero, novo refúgio dos fugidos de Neo Arcadia, o chamado Ragnarok.

Ragnarok (não o online) é o ato final da mitologia nórdica, o Destino Final dos Deuses, onde os antigos deuses cairiam, destruindo todo o antigo universo, e criar-se-ia outro, um novo céu e uma nova, Midgard (terra dos homens, “terra do meio”). Quase todos os chefes têm referências de diversos panteões e animais fantásticos.

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FenrirFenrir Lunaedge (MMZ4): partindo diretamente para o panteão nórdico, cito o lobo das neves. Fenrir, filho de Loki, o Deus da Trapaça irmão de Odin, Deus nórdico supremo, foi acorrentado com uma corrente mágica fina mas capaz de prender deuses. Será o que começará o Ragnarok, ao devorar Odin, e junto com seus irmãos Hel (Morte) e Jormungand (a serpente que rodeia Midgard num abraço, que acordará quando morder a própria cauda – lembram do Ouroboros?) farão o Crepúsculo dos Deuses nórdicos. O chefe tem poderes gélidos justamente por que o lendário Fenrir foi preso num poço subterrâneo, abaixo do inferno nórdico regido por Hel, a região mais fria dos nortes, e que já foi lar dos gigantes do gelo, inimigos dos deuses.

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PegasusPegasolta Ekrel (MMZ4): Um pégaso, cavalo alado grego e nascido do sangue da Medusa na lenda de Perseu, domado apenas por Belerofonte. Chefe de ataques aéreos e uma enorme vaidade – o que combina com o caráter indomável da criatura fantástica.

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Noble Mandrago (MMZ4): A mandrágora é uma planta apresentada em partes da Bíblia e de lendas medievais como ingrediente poderoso de poções e bruxarias. Sua raiz assemelha-se a um feto, e se não colhida de forma adequada, dizia-se que daria berros tão violentos capazes de matar uma pessoa.

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Heat Genblem (MMZ4): um chefe tartaruga. Nada de mais, mas seu ataque giratório voador lembram as tartarugas marinhas de lendas japonesas – lembram da tartaruga do Mestre Kame em Dragon Ball, Umigame?

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Mino Magnaxe: também mitologia grega. Um minotauro, e como na versão mais comum da lenda do Teseu e o Labirinto, é um ser de enorme força e estupidez, mera máquina de batalha.

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krakenTech Kraken (MMZ4): Leal guerreiro das tropas de Phantom (um dos Generais de X, morto no primeiro jogo), o segundo nome vem de uma criatura fantástica presente nas culturas vikings e nórdicas. O chefe tem o formato de um cefalópode (lula), figura que representa o monstro marinho.

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Pupla Cockapetri (MMZ4): Chefe aparentado a um galo com cauda e poderes paralisantes. Confere com a segunda versão mais conhecida do cocatriz, ou basilisco. Ambos têm a mesma geração bestial, um ovo de galinha chocado por um sapo (pra não confundir, basilisco se refere à forma serpentina, e cocatriz à forma galináceo-reptiliana). Na lenda, é um ser meio galo meio réptil e com olhar paralisante, como Pupla.

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Generais:

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Fafnir/Fefnir: Segundo as lendas nórdicas, foi um príncipe anão cobiçoso que matou o pai, Rei Hereidmar, para roubar seu ouro (o tesouro amaldiçoado de Andvari). Transformado em dragão, símbolo de cobiça e avareza, guarda seu tesouro. O General deve ter sido inspirado na forma humana do anão, o mais forte dos três filhos de Hereidmar e valoroso combatente. Quando transformado em dragão, consta em algumas versões ele ser bicéfalo, duas cabeças, e o General Fefnir possui dois canhões como ataque principal – Sodom e Gomorrah, referências bíblicas claras.

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LeviathanLeviathan: Me foi a análise mais interessante. Comumente representado como um dragão marinho nas mitologias judaicas, bíblicas e babilônicas, como um monstro imenso, o maior dos animais aquáticos. A única feminina dos quatro Generais parece ser um contraponto disso, por ela ser a com os ataques mais graciosos dos quatro, e seu ataque draconiano só aparece na fusão com um Elf no terceiro jogo. Não sei se foi intencional, mas nas lendas bíblicas, Deus, no quinto dia da Criação, criou um casal de Leviatãs, como os outros animais; mas matou a fêmea por ambos serem uma ameaça aos outros seres viventes. E a Leviathan da saga de Zero é uma reploid. No mínimo, curioso.

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Phantom: Mais como parte da cultura japonesa que ideário, Phantom possui ataques e estilos de luta próprios dos ninjas. Ser invisível ou “fantasma” é próprio dos shinobis, como o General é. Mesmo sendo ninja, o que não o obriga a seguir nenhum código de conduta ou honra, ele mais parece um samurai nesse aspecto ao se matar e tentar levar Zero com ele. Ocidentalizada bonita nesse lance de ninjas com senso de honra…

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HarpiaHarpuia: Como as harpias, ataques aéreos e com poderes sônicos, como aquelas rajadas laser de suas adagas são seu forte. Mas aqui é um homem, não uma mulher amaldiçoada ou coisa parecida. Seu porte superior mais se assemelha à ave brasileira Harpia, ou gavião real (harpia harpyia), uma das maiores das aves de rapina do mundo.

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Tantas referências culturais demonstram um maior cuidado com a ambientação e criação dos jogos. Confesso ter achado bastante interessante tantas referencias e citações históricas num jogo futurista onde robôs são os protagonistas, o que torna ainda mais incomuns tais referências, e mais divertidas também. Apesar de considerados jogos curtos pouco maiores que os jogos tradicionais de Mega Man X, achei um belo final à saga dos únicos Originais do jogo. X e Zero não eram meros reploids, cópias de X criadas por Dr. Cain: foram criados séculos antes, X por Wright e Zero por Willy (vide o jogo Mega Man: Power Fighters no zeramento de Bass pra conferir isso). A luta que seria perpétua acaba com eles, numa cooperação de amigos leais.

Refiro-me ao “ouroboros” agora por ver no fim da luta de Zero com Weil, em MMZ4, o fim do ciclo do herói. Enfrentar sozinho um oponente maléfico e destrutivo parece como ele derrotar ao próprio criador, Willy (quem nunca os achou semelhantes?), e acabar com um ciclo vicioso de violência, assim como quando X destruiu definitivamente Sigma, sua cópia mais poderosa.

E o ciclo reinicia, com novas missões e adversidades, mas sem os mesmos heróis de antes, pois já passou o tempo deles. Entraram no meu Panteão dos melhores personagens de jogos de plataformas que conheço.

UPDATE (08/04): Pequena trivialidade do game. Jogando de novo o terceiro título da série, vi que o Omega Zero, na luta final, diz assim: “Ware wa Messiah nare! Hahahaha!“. Em português, ficaria algo como “Eu sou o Messias!”, como se ele desse um caráter divino. O interessante é notar que, no decorrer desse jogo, Zero é comumente chamado de “God of Destruction”, sendo citado como um ser de pura violência. E Omega, no corpo original do herói, toma esse título como seu de verdade, relembrando o passado sangrento e destrutivo de Zero. A lenda dentro da própria Lenda?

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  1. talude
    6, abril, 2008 em 20:54 | #1

    Interessante os usos das mitologias egípcias e hindus, ainda que em menor número que as orientais (afinal, o jogo é de lá) e a grega, que é bastante comum em referências, seja de jogos, filmes, desenhos animados…

  2. Hikaruon
    6, abril, 2008 em 21:17 | #2

    Aew Kra, tipo só tenho uam coisa a discordar, ainda acho qeu Harpia seria baseado na lenda da mesma, pois ambas são do sexo feminino, além de serem vistas como a personificação do vento(sendo esses um dos poderes dela no jogo[vide Zero 2])

  3. rodrigocastro
    6, abril, 2008 em 22:40 | #3

    Hikaruon, eu afirmo que Sage Harpuia é sim baseado na criatura fantástica Harpia, o ser meio águia meio mulher, de onde veio sua característica de ataques aéreos – aquelas rajadas, por exemplo. Só digo que, em vez de ter o caráter bestial das criaturas aladas, o porte sério e honrado do fiel clone de X mais se assemelha ao Gavião-Real, uma ave brasileira majestosa.

    Outra coisa: Sage Harpuia é um homem, sim. Mesmo que seu "background" seja feminino, e que sua dubladora no jogo e no cd seja a Megumi Ogata (dubladora também de Shinji Ikari -Evangelion- e Kurama -Yu Yu Hakusho-, o que não diz nada), a história dos livros e cd's oficiais diz que Harpuia é um homem. Tanto que em MMZ3, durante sua recuperação, numa hora falam que "ele está bem". O traço de Harpuia pode parecer afeminado, mas sendo assim, até o de Zero também é. E basta comparar seu desenho com o de Leviathan, e suas atitudes masculinizadas. Talvez a aparência andrógina seja apenas para "causar" mesmo.

    Espero ter respondido!

  4. Anderson Cavalcante
    27, abril, 2008 em 13:52 | #4

    Cara ficou ótimo esse seu artigo sobre as influencias mitológicas de Mega Man Zero isso e o tipo da coisa que mostra as pessoas que não jogam que existe algo de cultural nos jogos e que jogando videogame pode-se aprender alguma coisa.

  5. Gaur
    8, janeiro, 2009 em 21:36 | #5

    Muito legal o artigo, gosto muito da série de jogos de Megaman e lendo aprendi um pouco mais. Muito interessante teu método de expor a relação entre os seres mitológicos e os personagens do jogo. Somente uma observação Weil e Willy não são a mesma pessoa (apesar de muitos rumores de serem) mas legal a relação que você criou. Parabéns!

  6. Daniel
    25, janeiro, 2009 em 19:17 | #6

    Perfeito! Analise muito boa para um jogador de fim de Semana. XD
    As referências mitológicas estão todas corretas, e a análise só não foi completa por falta de alguns chefes.

    Algumas observações adicionais:

    Os 4 Inimigos que a Fênix invoca são:
    1º: Vile, do Megaman X
    2º: Agile, do Megaman X2 (X Hunter)
    3º: Bit, do Megaman X3 (Nigthmare Police)
    4º: Colonel, do Megaman X4 (Repliforce, o irmão da Iris)

    O Ciclo eterno (Ouroboros) que você menciona aparece na próxima serie do jogo, Megaman ZX, mais especificamente, Advent, onde um dos heróis encara as memórias revidas do vilão (Weil, ou sua pronuncia em japonês Vile), em um satélite que possui o nome "Ouroboros".

    No jogo em Japonês, Hyleg Ourobockle é chamado de Orochi (cobra monstruosa), Cubit Foxtar é chamada de Kyubiti (9 Caldas como mencionado).

    Orochi no jogo possui 8 braços que giram constantemente. Se você destrói qualquer um e permite que o mesmo se posicione verticalmente ele é restaurado, e isso ocorre com todos os outros, cada braço é restaurado ao final de um ciclo, resaltando essa idéia de ciclo ifinito, e tal.

    Meus parabéns pela análise, meu deu até vontade de zerar o jogo dnovo.

  7. Guilherme
    17, março, 2009 em 23:40 | #7

    Eu sempre suspeitei que os marvericks tinham aver com a mitologia.

  8. Guilherme
    17, março, 2009 em 23:45 | #8

    E tem mais,ja zerei o megaman zero 4 12 vezes.E a decima segunda vez,foi hoje.Não me canso de quebrar a cara do Dr.Weil!

  9. Guilherme
    18, março, 2009 em 00:07 | #9

    A levi é muito mais gata no jogo,Fefnir é louco,Harpuia é gay,Phantom é estranho e ninguem merese aquela voz de menina do X.

  10. Phantom
    26, novembro, 2009 em 12:45 | #10

    ei sera que voce pode colocar as imagens dos chefes do lado doque eles representam? e pq eu acho maneiro '-' alem do mais fica mais facil pra identificar o chefe

  11. Thiago Galiaç
    20, fevereiro, 2010 em 18:56 | #12

    Bem, a um pequeno erro logo no final. O X nao foi criado por Wright, ele foi criado pelo Dr. Light (a nao ser se Wright seja igual ao Light) que foi o mesmo que criou Megaman (Rockman, ou apenas Rock, que seria a forma humana do Megaman) e Protoman

    • anônimo
      29, outubro, 2011 em 20:55 | #13

      na versão japonesa da serie dr.light se chama dr.wright

  12. 1, agosto, 2010 em 15:57 | #14

    Sonhei que visitava uma espécie de templo de um deus egipcio. fica no alto entre montanhas. Ao entrar ou mexer em qualquer coisa o deus levantou. Eu fugí com medo. Ao longe ví este deus e um exercito enorme de figuras iguais, como que de pedra. Parecia que iria matar a todos. Não sabia ao certo. Fiquei com medo e procurei fugir. Acordei.Não entendo nada de mitilogia egipcia. O sonho me impressionou.Era esse deus com rosto de cão afunilado e orelhas pontudas e corpo humano bem ereto.Era como uma estátua que se levantou do túmulo ou coisa parecida.Se me lembro bem tinha uma especie de lança.
    Alguma alma gentil poderia me elucidar?Agradecida!Verenice

  13. 8, setembro, 2010 em 11:39 | #15

    Bom demais este artigo. Sempre soube das referências às diversas mitologias, mas nunca procurei a fundo os signifados. O artigo ficou excelente mesmo, parabéns!

  14. loiu
    5, outubro, 2010 em 19:15 | #16

    muito massa

  15. Dryck
    15, fevereiro, 2011 em 13:43 | #17

    nao gostei muito mas ate ki e legal

  16. 10, abril, 2011 em 01:17 | #18

    Bacana o post, quando jogamos o Zero vemos que tem um Mitologia forte mesmo…

  17. Ikaros Omega
    1, julho, 2011 em 18:00 | #19

    Ja tinha notado algumas das coisas citadas nos posts, só outras que num sabia, pois nunca joguei nenhum dos zeros inteiro.

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