Videocast – Retrospectiva Galaxy Force
Esse é o terceiro vídeo que faço para o blog… Consequentemente, posso declarar que temos um Videocast, certo? Bem, veremos! A ideia é fazer pelo menos um vídeo por mês referente a algum tema pouco conhecido dos games, que mereceria pelo menos um pouquinho de destaque entre a galera da Babosfera Retrogamer. Mas é claro que não dá pra prometer nada, ainda mais porque editar vídeo é algo muito cansativo, apesar de prazeroso. Sem mais delongas, vamos direto ao tema.
Galaxy Force é um jogo bastante lembrado entre os fãs da Sega. Mas eu duvido muito que poucos tenham de fato jogado o Arcade, que está anos-luz à frente das conversões lançadas para Mega Drive e Master System, que são as mais conhecidas. Aliás, deve ter até fã da SST Band aqui que mal tem ideia de como é esse jogo (#prontofalei). No vídeo a seguir, fiz questão de lembrar a série, assim como tratar dessas péssimas adaptações, com algumas curiosidades e piadinhas.
Ah, não precisa me lembrar que o jogo também foi convertido para o FM Towns em 1990 e para o Sega Saturn em 1998. Eu sei que essas versões existiram, e que a versão de SS rodava o jogo na metade da taxa de frames do arcade; para não prender ninguém com a longa duração do vídeo, preferi dar destaque aos ports mais conhecidos.
Divirtam-se! E não deixe de comentar!
Extras:
Exibição do Arcade de Luxo -11/04/1988
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Vídeos Anteriores:
Retrodia das Crianças: Vídeo-Análise de World of Illusion
Os finais mais ridículos de Mortal Kombat 4 (N64)
"Aliás, deve ter até fã da SST Band aqui que mal tem ideia de como é esse jogo (#prontofalei)."
Não precisava jogar na cara. =(
Eu de fato nunca tinha visto o arcade. Atiçado pelas músicas, só conferi a adaptação do Mega. O "Galaxy Force Medley" é um dos meus arranjos favoritos da SST Band. Genial como o medley abre com o barulho da moeda. O solo de baixo slap do Masato Saitoh no trecho da "Scene Select" então nem se fala.
Creio que não comentei nos videocasts anteriores. Gostei de todos pelo casamento entre narração e imagens. Parece básico, mas me deparei infinitas vezes com vídeos relacionados a games que não são tão bem ilustrados.
Agora, se o problema principal era o tempo, eu sinceramente não me importaria que o vídeo fosse um pouco mais longo e mostrasse as versões de Saturn e especialmente FM Towns, como essas conversões sempre guardam fatos curiosos e pouca gente conhece. Por exemplo, o After Burner do FM Towns que tem arranjos diferentes (e sensacionais) das músicas.
É que eu sou meio complexado com essas coisas de tempo, entende? Mas vou anotar isso aí pra fazer uma coisa mais aprofundada. Quem sabe rola uma versão extendida daqui a alguns anos =)
Agora, infelizmente a trilha sonora do Galaxy Force do FM Towns não é tão boa quanto o arrange do After Burner… Virou um punhado de música eletrônica sem sentido, só a Beyond The Galaxy que ficou passável!
" eu sinceramente não me importaria que o vídeo fosse um pouco mais longo" [2]
Muito boa análise Rafael. Não conheço a versão de Arcade, mas pelo que dizem meus amigos que jogaram o arcade na sua época, ele é excelente mesmo.
A Sega sempre foi estranha nesta questão de sequências. Criava jogos maravilhosos e depois de uma ou outra continuação (quando muito) deixava o game (ou franquia) no esquecimento.
Outro exemplo disso que tá fresco na memória de todo mundo é a franquia Streets of Rage! Eles deveriam dar uma parada com Sonic e se dedicar mais a essas séries alternativas.
Ótimo vídeo, Secret 00Agent Man. Cheguei a jogar Galaxy Force II no Mame, ele é lindo mesmo, mas nem percebi esses detalhes todos de jogabilidade.
É uma pena que o jogo não vingou, talvez se o jogo vingasse é bem provável que a Sega lançasse um novo Arcade de Galaxy Force, como fizeram com o After Burner. Joguei recentemente F-Zero AX, Rambo, After Burner Climax e Indy 500, foi muito legal. Achei impressionante o Indy 500, mais ainda quando descobri que o jogo é de 1995. Joguei num Arcade como esse, só que de 4 jogadores:
. A Sega ainda sabe fazer Arcades bons.
Concordo plenamente com a sua opinião sobre a versão de Master System, ela é deplorável. As partes dos túneis são muito difíceis, pois é uma confusão gráfica absurda. Porém, o jogo é emblemático para mim porque foi o primeiro no qual fiz uma "proeza" antes do meu irmão do meio: zerei no final feliz :). Por fim, este é um daqueles jogos do Master que suporta o chip FM:
(Level 1, último chefe e final).
Sinceramente, repudio esses ports malfeitos de Arcade nos consoles e jogos que tentavam ridiculamente ser como os de Arcade. São jogos que puderam até ser divertidos na época, mas envelheceram muito mal. Lembro-me dos jogos em câmera lenta Altered Beast e After Burner do Master System. Hoje nós percebemos como sofríamos na infância, jogávamos qualquer porcaria e nos divertíamos com isso.
Eu nunca gostei muito de ouvir essas versões do chip FM do Master… Não sei, elas soam tão… Agradáveis, sei lá! Prefiro o PSG com aqueles sons maravilhosos!
E o pior é isso mesmo… A Sega fazia esses ports preguiçosos e a gente na nossa ingenuidade de criança joga e acha o máximo. No meu caso, lembro de jogar muito aquele port horroroso de Super Thunder Blade.
Quanto à duração do vídeo… É como disse pro seu Alexei, vou ver isso aí. Meu conceito de edição "Geração MTV" será revisto, rs
” eu sinceramente não me importaria que o vídeo fosse um pouco mais longo” [3]
Longe de mim abusar da boa vontade do 00Agent, claro 😀 . Além do mais, depois do vídeo sobre o Cybergame do Gagá, qualquer videocast com menos de uma hora é curto :P.
Nunca consigo ser o primeiro a comentar, culpa da minha colossal demora na elaboração dos meus comentários "concisos" XD.
É um dos jogos que veio junto com meu Master System. E sabem de uma coisa? Eu adorava! Tanto que zerei várias vezes e algumas delas sem tomar nenhum hit… 🙂
Uma vez na minha passagem por São Paulo em 92, eu vi o arcade e pirei com a qualidade gráfica. E, na minha inocência infantil, acreditei que aquela era a seqüencia do jogo do Master, já que o título trazia o "2". Não joguei pq o valor cobrado era alto demais: 4 fichas!
Até hj lembro de que de 97 (quando conheci os emuladores) até 2001 ficava fuçando todo tipo de notícia relacionada à emulação, procurando saber quando eu poderia, finalmente, jogar a versão arcade. Uma das primeiras versões do Final Burn resolvera esse problema. Lembro que na hora que vi a notícia quase soltei um grito na universidade. Acho que me entusiasmei muito mais do quando tinham desencriptado a placa CPS2 da Capcom… eheheheheh
Posso dizer que quando realizei esse sonho, fiquei meio decepcionado com o hype que eu mesmo fiz em torno do game. Realmente era um ótimo jogo, mas nada de tão épico quanto havia vislumbrado…
Parabéns pelo videocast, Rafael. O nível de detalhamento está ótimo, mas na minha opinião, tenho que concordar e copiar os colegas aí em cima:
” eu sinceramente não me importaria que o vídeo fosse um pouco mais longo” [4] 😀
FUUUUU! Mais um falando do tempo! Fica frio que o próximo Videocast terá meia hora! 😀
Olha, o lance que você falou dos ports ruins terem afundado a franquia de repente procede mesmo… vou citar o meu caso como exemplo.
Joguei no Master na época. Até achei bacaninha, porque convenhamos, shooter 3D em 8 bits era um negócio totalmente incomum. Mas era, assim, meio mais ou menos. Depois vi o de Mega Drive e também não fiquei muito impressionado. Com isso, meti na cabeça que o original deveria ser uma porcaria.
Confessando um pecado — mas me sentindo à vontade para isso porque o Alexei também confessou 🙂 — eu nunca tinha nem visto a versão de arcade. E fiquei muito surpreso, os gráficos são fantásticos e a ação parece ótima! Se tivesse esse treco no Virtual Console eu comprava hoje mesmo!
Ótimo o vídeo, você leva o maior jeitão, 00. Claro, não supera o meu vídeo do Cybergame — afinal de contas, eu exibi todo o meu invejável físico trajando uma camiseta regata no início, e você não vai ter como competir com isso, vai? 🙂
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Cara, não precisa nem citar isso pra me humilhar, mas como você é assim tem que pisar em mim, né?
O Arcade vale muito a pena jogar mesmo, por mais que seja na conversão de PS2. Apesar de curtinho e muito difícil, diverte muito!
Jogo realmente parece muito bom, eu lembro de ter alugado durante varos fim de semana a fita do After Bnner, ais nunca tinha ouvido falar desse jogo.
E para variar a sega conseguiu mais uma vez estragar uma grande franquia com sua conversões porcas e de mau gosto
É mesmo, uma pena que eles não se dedicaram a essa conversão como fizeram com Outrun e After Burner, por exemplo!
Rapaz, sou fanboy de Galaxy Force. Mas também não conhecia o dos arcades. Sim, sou fanboy dos PORTS PARA OS CONSOLES DA SEGA!!! :p
Portanto, vamos apimentar as coisas: Acho que Galaxy Force tinha bons gráficos no Master, só que com um frameHate inexplicavelmente sofrível, que atrapalhava o gameplay. Os túneis eram um desafio incrível – tudo bem, tudo bem, pelos motivos errados, é verdade. Mas nos tenros 10 anos de idade, tudo que eu queria era conseguir passar sem bater nas paredes dos túneis e aquilo era um desafio fantástico, nervosismo à cada seta que aparecia, manter o timing ali era dose. No final, acho que era um jogo menos difícil do que Thunder Blade, por exemplo.
A versão do Mega era um claro update sonoro e visual, mas de fato não fazia jus à típica qualidade dos ports que a SEGA fazia em seu próprio 16-bit. Mas tudo bem – eu assim como muitos nunca tinha visto Galaxy Force original… ehehehehe, então passava e bem pra mim.
Aí veio o MAME, anos e anos mais tarde… Depois de ver e jogar, tive que guardar só pra mim a apreciação e o prazer de jogar uma partidinha de Galaxy Force. Tinha medo até de compartilhar isso com vocês, retrogamers compreensivos 🙂 porque realmente deu pra ver que os ports foram…..
Finalmente o vídeo do Rafael que fala a verdade, nua e crua. Doeu assistir o trecho que você acaba com os ports tão queridos. Doeu. Nem a parte que tocou a música de passagem de fase do Mega (que eu ADORO aquela mini-vinhetinha) me fez enxugar as lágrimas. Mas era verdade. É verdade. Os ports são TERRÍVEIS MESMO!!! AAAAAAAHHHHHHH!!!
Eu pensando "quando é que entra a SST nesse vídeo de Rafael, quando ent… there you go!". A sagaz observação do rapaz quando disse "os timbres da versão de arcade não fazem jus à qualidade da trilha de Galaxy Force". O melhor mesmo estava por vir: faz uns anos que saí gravando um monte de SEGA AGES do PS2: joguei vários, de Golden Axe "vetorial" à Last Battle. Mas não esbarrei no que tinha Galaxy Force, e ela que parece ser a melhor versão dentre todas, pelas qualidade que você falou, também era por mim desconhecida. Já estou caçando a ISO, valeu muito pela dica.
É isso, além de fanboy de Galaxy Force, também sou fanboy dos vídeos do Rafael. Ora, quer tema melhor do que uma esquecida franquia cheia de potencial? (deixa eu chamar de franquia, tá bom?) – depois desse vídeo, só falta agora uma petição para a SEGA fazer um "Galaxy Force Climax" nestes consoles novos.
Bom, de volta ao loop de Beyond Galaxy………
É cara, tem jogos que a gente joga pra caramba quando criança para descobrir que, na verdade, eles eram uma bela de uma porcaria. E a gente adorava. Um jogo que era assim e eu jogava muito era o Super Thunder Blade de Mega, me amarrava naquele negócio sem saber que era um dos piores ports de arcade da Sega.
Ainda bem que nunca joguei Galaxy Force na época, se não teria que abrir mão da minha infância para analisar o jogo de forma crítica – ou seja, assumir que aquilo que joguei era uma bela de uma bosta!
O port de Mega Drive é decepcionante, os gráficos ficam piscando, é horrível. Aquela parte que coloquei no vídeo precedido daquela janela do Windows é horrível, nunca pensei que um jogo pudesse ter uma engine que mostrasse tantos erros na tela ao mesmo tempo. Tipo, os gráficos piscaram, o jogo deu slow e até a música foi no embalo! Terrível!
Quanto à OST, eu ouvi os arranjos da SST antes de ouvir a original, então realmente é essa a impressão que dá. A única coisa legal da trilha do GF são os samples do baixo slap, por isso a Scene Select é uma das minhas músicas favoritas. Agora, os arranjos das músicas das fases ficaram devendo bastante. Vai ver ambos os compositores estavam se dedicando mais à trilha Super Hang On, sei lá XD
Agora, quanto ao Sega Ages… Se nào me engano, esse do Galaxy Force foi um dos últimos da coletânea, e fechou com chave de ouro. A única ressalva que tenho é que, nas versões de PS2, não existe continue, tem que terminar numa jogada só. Mas isso é possível, com bastante habilidade! Mas os gráficos da versão Neo Classic ficaram espetaculares. Ia usar imagens dele para ilustrar o vídeo, mas preferi mostrar as imagens de como eram os gráficos do jogo original (e ainda assim ficou bastante impressionante, mesmo sem o fator uau do Widescreen)
Gostei do comentário quilométrico, continue assim!
Olha que me abstive de falar do tamanho do vídeo… só digo isso: como assisti enquanto tomava café, o vídeo acabou no meio da minha refeição… 😉
(brincadeira, tava no tamanho certo. Esse negócio de duração realmente pra quem faz a mídia é algo incerto, vai dependendo do "durante editando" – o bom é notar que não está cortado nem estendido à toa, e o seu está perfeitamente natural nisso).
Aliás, esqueci do obrigatório Congratulations! pelo vídeo 🙂
Ora como você é lisonjeiro! Aposto que essa bondade toda tem relação com a próxima edição que irei fazer!
Errr… bem….
Galaxy Force II do Sega Saturn apavorava.
Opa 00Agent, cara, ficou MASSA o cast XD E vc tem vóz de locutor, meu amigo kkkk
Joguei demais essa versão do Mega, e lhe digo: era muito aquém do arcade, mas não tanto assim do potencial do Mega não, tanto por que ele foi um game meio que de inicio de vida do console, um daqueles ports de arcade que deveriam popularizar o negrinho da Sega e que foram desenvolvidos em uma época em que a programação para o console ainda estava meio arcaica.
Agora meu amigo, eu jurava que esse jogo era continuação do game de Master System kkkk caiu a ficha só agora XD
Parabéns pelo cast ^^
Whoa, valeu! Quanto à conversão de Mega Drive, cara… Acho que mesmo naquela época eles poderiam fazer algo melhor, sei lá, fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre os limites do Mega… Uma pena que vários ports de Arcade da Sega deixaram a desejar nesse sentido, porque se fossem realmente bons, iam levar o console às alturas!
Gostei da materia e do video. Caramba, joguei esse jogo no arcade quando tinha 12 anos, putz a muito tempo atrás.
Valeu! Parece que um arcade desses é impossível de encontrar hoje em dia. Lembro que vi um do Thunder Blade aqui perto de casa, mas já devia estar destruído.
Os Pontos de Vida são usados como combustível da nave, esvaindo-se rapidamente – ainda mais quando a nave é atingida -, o que torna Galaxy Force um show de dificuldade.
Seus video tem uma bela narrativa Parabéns 😀