Super Pitfall faz 30 anos e ganha remaster de fãs
Ok. Eu sei que muitos odeiam Super Pitfall e dizem que ele parece uma mistura mal feita de Mario com Pitfall. Outros podem dizer que ele nem de longe faz jus à excelência e importância para a construção do gênero Plataforma de seus antecessores, o que é fato. Mesmo assim, devo dizer que é um jogo que seria facilmente incluído por mim em qualquer lista do tipo “Jogos Que Todo Mundo Odeia Mas Você Gosta”.
Sim, acredite, eu gosto de Super Pitfall. Talvez por ter sido o primeiro game de NES que eu tive a oportunidade de jogar numa época em que eu só conhecia jogos de Atari 2600. Ou, quem sabe, por vir com aquele manual bacana em Português da Gradiente. Ou ainda por me livrar da decepção de meu Phantom System vir com o “incrível” Ghostbusters (sério, eu odeio este jogo!). Enfim, Super Pitfall foi para mim o que Super Mario deve ter sido para muita gente: o jogo que abriu as portas dos amados jogos de plataforma dos 8-Bit.
Neste mês de Setembro o game completa 30 anos e uma versão ‘remasterizada’ foi disponibilizada na Internet com gráficos melhorados, novas músicas ou músicas melhoradas (adorava a do balão!) além de algumas mudanças que afetam o gameplay como o fato dos itens não estarem mais invisíveis (quem não ficava pulando exaustivamente à procura deles no jogo?), as warps agora são portas, a tela mostra os itens que você precisa encontrar para progredir no game, alguns bugs foram corrigidos e há pequenas mudanças de level design aqui e ali.
O IPS (patch de modificação de uma rom) do jogo pode ser baixado aqui: Super Pitfall 30th Anniversary Edition ou aqui neste site. Aproveite e confira o tópico de desenvolvimento do remaster, que acaba revelando segredos do jogo original.
O que você achou do jogo? Comente aqui embaixo nos comentários.
Tá aí um jogo que nunca achei ruim, pode até ser confuso, mas não é ruim. Mesmo com a resenha do AVGN sendo bastante popular.
Tenho vontade de jogar aquela continuação do Pitfall que tem para o Atari 2600 tb.
Eu acho que boa parte das críticas ao jogo vem do fato de ele ter se distanciado das raízes de Pitfall e ter incorporado elementos de Mario (além do próprio rosto dele). Pra mim continua sendo um jogo muito divertido, apesar de desafiante.
Tem certos games que parece que não "chupa" pra si a essência do original, o que não é o caso deste game a qual considero muito charmosinho, só que eu nunca a joguei.
Se formos pensar bem, ele é um quase mundo aberto de plataforma, se é que isso é possível, devido ao mapa grande, aberto, e sem rumo definido dado pelo game (o famoso "se vira!"). Ainda prefiro a versão de NES.
Excelente dica, só conheci esse jogo através do video do AVGN e não me pareceu um jogo ruim, mas como você disse, tinha muitos defeitos que mais serviam para irritar o jogador do que desafiar, talvez os programadores não queriam tornar tudo muito fácil.
Vou baixar aqui depois para testar ele 😀
Certamente o jogo está bem mais fácil que o de NES, já que uma das maiores dificuldades era encontrar os itens invisíveis espalhados pelo cenário.
O pessoal fala mal desse jogo, mas eu gastei meu Dynavision com essa fita. Foi um dos primeiros games que conheci no console e me chamou a atenção pelo nome, porque eu gostava muito do Pitfall do Atari, aí pedi emprestado pra um amigo meu que também tinha um Dynavision, mas não gostava do jogo, no fim ele ficou com uma minha fita e eu com a dele. :p
Meu "NES" já foi o Phantom System que vinha com esse jogo. Perdi a conta de quantas vezes zerei ele, mesmo sabendo que era difícil e tal. Aliás, quem não se lembra do truque de vidas com o sapo? 😛
Eu também gosto bastante deste jogo, ao contrário da maioria. Mas não conheço essa manha de vidas com o sapo. Como se faz? Abs.
É só encontrar um sapo, geralmente aqueles que te seguem e param numa parede invisível (para eles, não pra gente) e matando eles seguidamente fazendo os sapos aparecerem de novo saindo da tela e voltando.
É um esquema bem manjado dos fãs (tem muitos fãs mesmo além de mim?) de Super Pitfall.
Sim, eu sempre fui fã desse jogo. Sei que ele tem defeitos e bugs, mas não entendo como detestam ele demais. Eu gosto daquele clima de exploração, de fugir dos perigos. Lembro quando descobri o "outro mundo" cheio de fantasmas e caveiras e fiquei arrepiado quando vi a estátua da menina. Lembro também quando encontrei o diamante. Nunca zerei ele quando era criança, vim a conhecer a história, os warps, a poção e o leãozinho só depois de adulto, aí zerei ele no emulador. Vi esse remake, achei legal, mas prefiro o original. O clima é diferente, gosto da música do original, enfim, sou fã do jogo!
"Certamente o jogo está bem mais fácil que o de NES" Só deixando claro que o 30th edition também é "de NES" hehe!
Faltou deixar claro que o hack tem opção de português e inglês! O jogo está 100% em português!
Valeu pelo artigo 🙂
Sim, é um hack aplicável via IPS à room de NES, como está escrito no final do texto, nos links. Logicamente eu estava mencionando a versão 'original' de NES.
Aliás, estes links foram as minhas fontes para a matéria e, pelo menos durante o período de pesquisa, não encontrei referências à opção em Português. Valeu pela informação!
Eu prefiro o Pitfall clássico.
Nunca joguei nenhum jogo da série Pitfall a não ser o clássico do Atari mesmo. De qualquer modo, esse jogo não parece ser ruim, vou dar uma conferida.
Uma boa oportunidade pra conhecer Super Pitfall, embora eu ainda prefira o original de NES.
Meu primeiro videogame, o Phantom System
que veio com o super Pittfal, foram horas sem parar incrível nostalgia!
Consigo lembrar do cheiro de novo do Phantom, e quando esquentava então, dava pra sentir mais, minha infância!
Quando a gente comprava um Phantom System era uma loteria pra saber qual jogo viria com o console. Eu tinha pesadelos com a possibilidade do meu vir com o port horroroso de Ghostbusters! Por sorte, veio o super Pittfal. Adorava esse jogo! Pra mim, era um Mario estilo Indiana Jones, rsrs! Ótimas lembranças.