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Daytona USA: Quase 20 anos depois, finalmente uma conversão perfeita para o Xbox 360 e PS3

E finalmente me tornei um gamer atualizado, coisa que não acontece desde que… nasci. Mas, mesmo com um XBox 360 em mãos, o espírito retrô não será deixado de lado; muito pelo contrário. Agora é hora de conhecer novos jogos velhos da melhor forma possível, ou seja, em cores, alta definição e tela panorâmica! Esse é o caso de Daytona USA, do qual nunca tive muitas oportunidades para jogar decentemente, fora uma ficha ou outra nos arcades e emulações porcas no computador. Será então que um jogo manjadíssimo e curto, mesmo com algumas melhorias, pode ainda divertir e valer os 10 dólares investidos?

Vamos simplificar: Daytona USA é o arcade mais jogado de todos os tempos. O jogo de 1993 foi concebido com o objetivo de concorrer diretamente com Ridge Racer em uma época em que a Sega e a Namco quase saíam no tapa, tamanha a rivalidade entre as duas empresas. Hoje em dia, vemos bem como o jogo produzido por Toshihiro Nagoshi e Yu Suzuki não só sucedeu em sua tarefa de esmagar o arcade da Namco, como também permaneceu como sinônimo de jogo de corrida para os arcades; não somente pela sua presença garantida em qualquer centro de jogos (excluindo, obviamente, os fliperamas de boteco) como também por estar literalmente em qualquer lugar, como aeroportos, lojas e outros lugares comerciais que costumeiramente não abrigariam máquinas de arcade. Enfim, um sucesso atemporal.

E o que faz desse jogo algo tão especial? Ora, Daytona USA é o ápice da extravagância e histeria da qual a Sega sempre foi conhecida em seus melhores momentos. Em teoria, não é uma simples jogatina de arcade. É um mini-show do qual o jogador tem controle. Tudo no game é escandaloso, colorido, gigantesco. A abertura é repleta de ângulos de câmera rápidos e rodopiantes, revelando a fluência dos 60 quadros por segundo e os cenários absurdos e cheios de autorreferências cercando as engenhosas pistas. Os menus não são simples telas de escolha: como se imagens e cores berrantes não fossem suficientes, cada opção era falada pelo anunciante de forma alta e clara, que, junto com o ronco alto dos motores e uma canção cheia de ritmo, criava expectativa para a corrida que estava por vir. E a “largada lançada”, tradicional das corridas de Nascar das quais o jogo se inspira? Além do letreiro gigante que surge na tela indicando o carro em movimento, a música começa com alguém anunciando o “Rolling Start” aos berros, dando prosseguimento à contagem regressiva para  iniciar de fato a disputa. Até a tela de Game Over é uma verdadeira festa, com direito um rap soletrando todas as letras destas que, em um contexto normal, seriam duas palavrinhas melancólicas.

Esses são apenas alguns exemplos de toda a excentricidade do design de Daytona USA, sem falar nos méritos técnicos dos quais a Sega nunca decepcionou em seus jogos para os fliperamas, como os gráficos, som e jogabilidade. No entanto, a empresa sempre teve problemas em converter o jogo para seus consoles domésticos, sempre falhando tanto em um aspecto quanto outro. A primeira conversão, feita de forma apressada para acompanhar o lançamento do Saturn, possuía defeitos gráficos e frame rate que apenas reforçavam o abismo da capacidade de hardware que havia entre o console e a placa Model 2. Daytona USA Championship Edition foi lançado logo depois com a tentativa de corrigir esses erros e se estender sobre o original; no entanto, os controles e físicas sofreram severas críticas. Daytona USA 2001, de Dreamcast, trouxe gráficos que tiravam proveito do poderoso videogame junto com novas pistas e carros, mas, assim como seu antecessor, também tinha uma jogabilidade quebrada. Então, chegando a quase 20 anos desde o lançamento do original, como ficou esta conversão para os videogames da geração atual?

Felizmente, ficou perfeita. Aparentemente, esta é uma conversão direta do arcade Sega Classic Racing, lançado em 2009 quando a licença do nome Daytona estava em poder da Activision. A vantagem aqui é de que, além do nome restaurado, os controles estão incrivelmente precisos no gamepad convencional – apesar do jogo também possuir compatibilidade com os volantes adicionais. Os pedais de acelerador e frenagem ficam a cargo dos gatilhos esquerdo e direito (ou do direcional direito), enquanto que o controle do Hornet fica com o direcional analógico esquerdo. Já o direcional digital serve para escolher entre os quatro tipos de câmera durante a corrida (controlados no arcade pelos “botões VR”), enquanto que os botões A, B, X e Y são responsáveis por cada marcha do carro na transmissão manual. O botão “Back” serve como o “Special”, que tem a função de interagir com alguns elementos do cenário durante o jogo – como fazer com que a estátua do Jeffrey de Virtua Fighter dance no cenário da pista Expert. Com esse esquema então, é possível fazer todas as estripulias presentes no game original, como o “Rocket Start” e, principalmente, as duas formas de como derrapar nas curvas. E, caso o jogador não saiba bem como fazê-las (o que foi o meu caso), há a opção de “Help”, acessível a todo momento com as explicações de como executar os comandos especiais.

Por reproduzir corretamente a jogabilidade do arcade, algumas pessoas criticaram os controles desta versão e de como eles estão ultrapassados. Sinceramente, isso é caso de gente que não entende que os games, como arte, são também um produto de sua época e devem ser visto dentro de seu contexto. Por isso, apesar do fato de Daytona USA ter sido um dos pioneiros no sentido de introduzir alguns parâmetros de física realistas, como o vácuo, aderência dos pneus, dentre outros, o jogo fundamentalmente é um arcade, ou seja, ele tem suas próprias regras que por sua vez são totalmente descompromissadas com a realidade, em favor de proporcionar o máximo de velocidade e diversão, sem deixar de possuírem profundidade por conta própria (e acredite, a dirigibilidade de Daytona USA exige muita perícia em certos momentos). Ainda assim, vale lembrar que os carros ainda rodam e capotam – mesmo que, no caso deste último, ele caia exatamente de pé. Logo, se estiver acostumado com os jogos de corrida atuais, que prezam pela simulação, passe longe de Daytona USA: aqui, o negócio é dominar uma física que não corresponde à realidade e, claro, derrapar que nem louco.

Jogo rápido. Ou não.

Outro fato pelo qual essa versão foi espinafrada, pelo que avaliei, está em sua longevidade. Afinal de contas, são apenas três pistas, nada mais que isso. Mas a Sega se esforçou um pouco para tentar incluir pelo menos uma mínima quantidade de modos de jogo adicionais, dos quais se incluem o Survival, que como o nome já diz, consiste em correr pela pista até onde puder, acumulando pontos que depois são enviados para a leaderboard online. Ultrapassar os outros carros, derrapar corretamente e até derrubar cones garantem alguns segundos a mais no tempo, o que permite com que o carro permaneça por mais voltas na pista. Mas dessa vez os pneus se desgastam, e a pista pode se tornar um verdadeiro prato de azeite se não efetuar a troca no pit-stop regularmente. Esse sem dúvida é o meu modo favorito de jogo, já que, afinal de contas, testa até onde posso chegar misturando estratégia com reflexos ágeis.

Há também o modo Challenge, que traz alguns desafios simples e fáceis que são recomendadíssimos aos iniciantes que desconhecem o jogo. A maior parte das tarefas são do tipo “derrape em tal pista sem perder a velocidade” ou “derrube os cones”, sendo que cada uma das missões tem um modo demonstração que ensina como executá-las, então há um grande lado didático por trás disso. É uma ótima forma de treino para conhecer as pistas antes de se aventurar no tradicional Arcade Mode, que tem algumas opções especiais como ajustar a dificuldade e o número de voltas, a fim de auxiliar aqueles menos habilidosos. Para ajudar mais ainda, há a opção de Rewind durante o jogo. Errou a curva e dearrapou? Basta pausar e apertar o botão correspondente, que a corrida “rebobina” até o ponto que você quiser, a partir do último Checkpoint. Apesar do recurso estar limitado a um certo número de vezes (ficando infinito após completar todos os Challenges), esse tipo de “Save State” é totalmente desnecessário, matando todo o desafio e tentando o jogador a sempre utilizar o recurso quando fizer algum tropeço, sem ter que arcar com as consequências da barbada da forma como verdadeiramente deveria ser. Por isso, o modo Arcade é recomendado apenas àqueles que curtem uma boa jogabilidade retrô, ou seja, possuem auto-controle suficiente para ignorar esses recursos adicionais e aproveitar a corrida até o fim, na máxima dificuldade. Aposto que, jogando assim, é difícil ficar decepcionado com a premissa original de Daytona USA.

Falar em decepção, quase me esqueço: o modo Karaoke é de uma inutilidade sem fim. Originalmente presente nas versões de Saturn como uma opção secreta, aqui ele está logo disponível com a ideia de mostrar a corrida (há a opção de controlar o carro ou não) acompanhada de uma versão instrumental da música e a letra na tela, para que você possa cantar junto. Nada além disso. Eu só entrei no modo para ganhar o achievement referente a ele (que também são bem bobinhos e nada desafiadores). Fora isso, é uma perda de tempo entrar naquilo ali.

Tradicionalmente, há também o Time Trial, que automaticamente envia o tempo da pista para a leaderboard online.

E, para finalizar, há o modo online, que baseado no modo em rede local do arcade original (algo à frente do tempo na época), não vai muito além do que pode ser feito. Até 8 jogadores podem competir, com a agradável opção dos últimos colocados terem sua velocidade aumentada automaticamente a fim de alcançar os primeiros. Infelizmente, sempre que fui jogar na Live, não havia jogadores disponíveis e, quando tinha, não passava de três ou quatro gatos pingados. O jogo também não se esforça muito em mantê-los ali, já que não há sistema de rankings, pontuação, estatística, nada que possa motivar as pessoas a continuar competindo online. Ainda assim, as corridas eram bem divertidas, muito graças às físicas de batida e atrito entre os carros, trazendo capotagens improváveis e solavancos simplesmente impagáveis de cômicos, com ou sem lag. Yu Suzuki havia declarado em 1993 que originalmente queria que até 40 jogadores pudessem competir ao mesmo tempo, ligados em rede; bem que eles poderiam ter revitalizado essa ideia, não? Já pensou?

Infelizmente, o multiplayer é apenas online. Uma pena não ter havido um pouco mais de esforço para implementar alguma competição offline, ou seja, da forma tradicional com dois controles e um amigo.  Se Sega Rally Online Arcade tinha, por que aqui não tem?

Céu mais azul do que nunca

Um dos principais atrativos do jogo, sem dúvida, são as reformas e emperiquetações visuais  praticamente obrigatórias que Daytona USA sofreu para ser lançado nos consoles da geração atual. Isso significa que tudo agora está em HD, com proporção widescreen 16:9 – que, aliás, já era uma opção do arcade lá em 1993. Os cenários das pistas foram os mais beneficiados pela mudança, com texturas mais nítidas e objetos mais detalhados. Nunca a imagem do Sonic na pista Beginner esteve tão bonita e brilhante, por exemplo. Infelizmente, a exceção nesse caso é a pista Expert, que, como é em um plano mais aberto, tem construção de cenário simplesmente horrorosa e alguns ambientes bem descoloridos. Os modelos de carros e os personagens no pit continuam quadradões (e os pneus dos carros também), mas isso acaba contando como um certo charme, um elemento a favor de um jogo cujos visuais um dia foram considerados inacreditáveis a constantes 60 frames por segundo; velocidade essa que é mantida com louvor nesta versão, sem tirar nem pôr. No fim das contas, Daytona USA nunca precisou de grandes melhoras gráficas, porque já estava ótimo daquela forma. O aumento da resolução de imagem e proporção de tela apenas reforçaram o trabalho primoroso de design feito por Toshihiro Nagoshi, responsável atualmente por outra mina de ouro da Sega, que é a série Yakuza.

   E agora finalmente podemos ler estes letreiros em português. WTF? 

E o som? Daytona USA não seria a mesma coisa se não fosse por seus efeitos sonoros altos e claros e sua trilha sonora contagiante e cafonérrima. É um show à parte. Takenobu Mitsuyoshi, no auge de sua fanfarronice, produziu e cantou todas as músicas memoráveis, que caracterizam o jogo de uma forma única que sempre ficará lembrada na história da game music. Nesta versão, tudo está preservado, com a opção de escolher entre as faixas originais dos arcades (sintetizadas por um chip sonoro PCM da Yamaha) ou as versões Arrange, gravadas em estúdio com instrumentação e vocais mais arrojados. Vale lembrar que, após sucessivas e longas corridas, a trilha sonora pode ficar enjoativa; uma vez que os arranjos originais contavam com o fato de que a ROM do jogo tinha pouca memória para armazenar os samples de voz do Takenobu Mitsuyoshi, grande parte das melodias e frases se repetem constantemente, ou seja, em menos de 3 minutos ouvimos “Daytonaaa” mais de dez vezes. Nos arquivos musicais da Sega, há uma porção de versões desses temas clássicos, com diferentes arranjos e remixes que inclusive foram publicados na coletânea Let’s Go Away: The Video Game Daytona USA Anniversary Box. O uso de algumas dessas músicas viria bem a calhar; acredito que isso não interferiria muito no tamanho do jogo ou nos direitos autorais sobre cada faixa. De qualquer forma, resolvi o problema da pouca variedade musical abrindo o Media Player do Xbox e colocando algumas trilhas de jogos de corrida para tocar. Não ficou perfeito, mas ainda assim ajudou a mudar um pouco dos gritos exarcebados do grande Take-san.

Então, vai para o pódio?

Ao oferecer pouco além daquilo que já possuía originalmente, Daytona USA não se destaca mais nos tempos atuais, em que jogos como Forza Motorsport e Gran Turismo são a tendência, oferecendo o máximo de simulação, customização e variedade. Mas, se você é um jogador que aprecia algo com controles num estilo mais arcade e surrealismo, como carros derrapando nas curvas a 300km/h, capotagens seguras e batidas catastróficas, vai ficar mais do que satisfeito com esse que é um dos melhores games de corrida nesse sentido.  Os modos extras como Survival, Online e os Challenges apenas complementam a experiência, e não se sobressaem sobre o game principal, que, apesar de limitado com apenas três pistas, possui uma quantidade mais do que suficiente para gastar um bom tempo tentando dominá-las a fim de chegar no primeiro lugar, isto é, se você for honesto consigo mesmo e configurar o nível de dificuldade para ser igual ao do arcade. É por isso que, se você é parte do perfil mais moderno de gamer que precisa jogar uma corrida com a motivação de destravar outro carro, pista ou achievement, passe longe: aqui, a diversão é à moda antiga, desafiando a si próprio ou ao relógio.

Por fim, Daytona USA é um documento de um momento histórico: o de uma época em que a Sega ainda fazia jogos espetaculares e de quando os jogos de corrida eram, de fato, menos realistas e mais adrenalizantes. Julgar isso como algo bom é uma questão de ponto de vista.to Para os que avaliam como ponto positivo, a compra é mais do que recomendada.

Prós   

  • Nostalgia em HD e tela 16:9
  • Jogabilidade fiel aos arcades
  • Modos Online e Survival são bons e aumentam o tempo de jogo

Contras

  • Pouco apelo para o jogador casual contemporâneo
  • Modo Karaoke inútil e achievements estúpidos
  • Online deserto sem rankings ou sistema de espera durante a corrida
  • Sem multiplayer offline

Nota: 8,5

Disponível ao preço de 20 reais na Playstation Store e 800 Microsoft Points no marketplace da XBLA

 

Ex-colaborador do Passagem Secreta.

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Categories: reviews
  1. Felipe Silva
    13, fevereiro, 2012 em 00:30 | #1

    Excelente análise. Eu sou um dos que assim que tiver um xbox 360 (promessa que faço há uns 2 anos O_O) vou ter esse jogo. Passei boa parte da minha adolescência jogando a versão do Saturn e tenho vontade de ter uma versão nova para quando bater saudades.

    Pergunta, nem mesmo os recordes da pista a gente tem como comparar com a de outros jogadores ? Num jogo de corrida como esse, esta opção deveria ser obrigatória 😀

    Mais uma vez parabéns, e torço por mais analises de jogos do console da microsoft (rola um do Sonic Generations ???)

    • 13, fevereiro, 2012 em 00:49 | #2

      Rola se você jogar no modo Time Trial. Inclusive, é um dos achievements. Fora isso, não tem outra forma! Talvez eu faça um review do SG, mas primeiro tenho que terminar o jogo. E isso parece que vai demorar… heh

  2. thiagocostaalves
    13, fevereiro, 2012 em 07:45 | #3

    "gettingover" hehehehe
    Saudade desse jogo, bons tempos de fliperama! Joguei muito no Sega Saturn tb! Bem que poderia sair para Steam… =/
    Abração Pote!

    • 13, fevereiro, 2012 em 11:48 | #4

      HUahuhauahu, nem lembrava disso mais. Eu lembrava que eu ficava colocando aí na rdl a "The King of Speed" pra tocar direto, até grudar na cabeça de todo mundo. Só comédia.

      Seria uma boa sair para o Steam mesmo, mas acho que o problema seria fazer com que os controles ficassem certinhos no teclado. Deve ser complicado demais.

      Abraço lek!

  3. thiagocostaalves
    13, fevereiro, 2012 em 11:56 | #5

    Pois é, mas poderiam colocar suporte ao controle de xbox 360…ficaria show!
    E aí, finalmente pegou a caixa né? hehehe tá com muitos jogos?

    Abração!

  4. 13, fevereiro, 2012 em 12:16 | #6

    Mais ou menos… Tô com uns 5 jogos. Dá pra ir jogando eles até o fim do ano, porque tempo pra jogar é algo cada vez mais tenso de ter… rs

  5. 13, fevereiro, 2012 em 15:20 | #7

    Muito legal sua análise Rafael! Tá de parabéns!

    Bem que a Sega podia lançar o Rad Mobile também né?

    Forte abraço

    • 14, fevereiro, 2012 em 07:59 | #8

      Nunca joguei o Rad Mobile decentemente, mas poderia ser uma boa mesmo, se houver uma garantia das pessoas comprarem… rs

      Outro que queria ver adaptado para os consoles atuais seria o Outrunners, de 1993… Aí sim, seria espetacular!

  6. Eduardo Casola Filho
    14, fevereiro, 2012 em 00:29 | #9

    Talvez seja esta uma realidade que os gamers poderiam pensar. Corridaa não é apenas a montagem do carro e o grafico extremamente realístico. Muitas vezes uma dose de emoção pode mexer tudo com o sentimento do jogador. e isso faz falta no s dias de hoje.

    • 14, fevereiro, 2012 em 07:58 | #10

      Concordo 100%. Ainda estou pra achar jogos de corrida atuais com uma dinâmica mais arcade. Parece que essa tendência morreu mesmo…

  7. The 8 Bits
    15, fevereiro, 2012 em 08:07 | #11

    No PS3 bomba o online,joguei em demasia e sempre é extremamente emocionante.
    Jogo bom demais.
    Mas queria algumas coisas a mais,senti falta de extras no jogo,como por exemplo fizeram com o esquema dos carros extras no Saturn,mas só offline mesmo para brincar.
    Online da forma que é acho justíssimo,troca de posições o tempo todo,show!

    • 15, fevereiro, 2012 em 08:39 | #12

      Poxa, me arrependi de ter comprado um Xbox agora… KKKKKKK!

      É legal mesmo esse esquema da troca de posições, porque a corrida nunca fica entediante. E o couro come, com os carros se roçando e batendo sem parar.

  8. Gamer Caduco
    16, fevereiro, 2012 em 00:19 | #13

    Cara, eu já vi aqui em SP há muito tempo atrás um boteco com Daytona! Então não podem ser excluídos TODOS os fliperamas de boteco! huahuahua
    Quando o jogo saiu na PSN não pensei duas vezes e comprei, já tinha crédito guardado por lá havia um tempo e não queria usar em jogo nenhum. Mas Daytona USA é título imperdível.
    Não cheguei a jogar nem no Dreamcast e nem no Saturn, mas pelo visto não tô perdendo muita coisa então, né?
    Eu nem sabia do tal do Rewind! Talvez não tenha jogado muito ou não prestei atenção direito nas coisas.
    Sobre a jogabilidade mais distante da realidade, eu acho que isso que realmente torna o jogo divertido. As vezes entre o Gran Turismo e o Daytona USA, escolho o segundo justamente por não ter um mundo de complicações antes e durante uma corrida, é botar pra jogar e sair acelerando e derrapando, bem mais divertido (ainda mais pra quem mora em SP e vive pegando trânsito, vai imaginando).
    Muito interessante o review, cheio de verdades sobre o jogo… especialmente falando de modo Karaoke… fala sério, né? hahuahua

    • 16, fevereiro, 2012 em 06:32 | #14

      Rapaz, falou e disse! O que me tira de jogos de simulação como o GT e semelhantes é justamente esse "mundo de complicações"… Não tenho a menor paciência para essas coisas!

      Valeu pelo comentário!

  9. Victor
    27, fevereiro, 2012 em 10:01 | #15

    Eu Sei Que Isso Que Estou Escrevendo Nao Tem Muita A Ver Com O Post Mais Vcs Sabiam que eziste um site que tem pokemon black http://www.freeroms.com/roms/gameboy_color/pokemo… talvez seja o tal pokemon black do creepypasta mais eu nao sei eu nao baixei

  10. helinux
    3, abril, 2012 em 22:44 | #16

    bons tempos de sega saturn e arcades!!!!bons tempos da sega!!!!

  11. Isaias Ramos
    13, abril, 2012 em 01:47 | #17

    Só para constar: aqui em Londrina, no Shopping Catuaí, tem ATÉ HOJE mais de 5 arcades de Daytona, com marchinha manual, acelerador e freio no pedal e tudo mais!

    As fichas continuam rolando soltas!

    Daytona virou uma sinuca ou plibolim da vida. Eternizou. Se tornou atemporal. =)

    • 14, abril, 2012 em 06:55 | #18

      Dá pra fazer uma teoria argumentando como o Daytona transcedeu os arcades e se tornou algo além disso 😛

  12. Milton
    4, junho, 2012 em 23:16 | #19

    Se for pensar bem… Daytona USA é realmente um mito. Apesar da máquina ser grande, cara e antiga, ainda hoje você encontra ela disponivel em diversos lugares.

  13. rodrigogirao
    18, maio, 2014 em 23:39 | #21

    Eu gosto bastante da versão Dreamcast. Aquele monte de extras (carros, pistas, trilha sonora remixada, gráficos melhorados) compensam as falhas de jogabilidade.

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